Ponto final?
Nunca fui amiga da morte,
mas ainda tento reconhecê-la como parte dos meus ciclos:
morri muitas vezes e nasci no mesmo corpo outras tantas
superei-a, superando-me
como não a ver como parte do todo, em cada um...
como o certo fim que me habita?
Abro os olhos e deixo o verde-vento-céu entrar pela janela
Sou toda reflexão e poesia, verve e amor
aqui, a vida segue fazendo morada
Habitam-me tantas no meu corpo mutante...tantas histórias
que me resta concluir que
a morte segue em vida como memória.
Comentários
Postar um comentário