O MATE BRASILEIRO E O MATE ARGENTINO
Que o Rio Grande do Sul tem mais semelhanças com os uruguaios e argentinos, em se tratando de aspectos ligados à cultura, como a indumentária, a música, as payadas, o folclore, etc., todo muito sabe. Ou melhor, todo aquele nascido no extremo sul-brasileiro, ou aquele que conhece o RS e, naturalmente, la tierra de los hermanitos. Mas que o mate nos difere, poucos se deram conta.


A bomba, no RS, é artigo de luxo. Quase sempre (salvo o que tem a guaiaca desguarnecida) é em prata, com detalhes em ouro. Aqui é feita de um material tão barato que o gaúcho não pode esquecer de tirar a erva da cuia, porque corre o risco de não ter bomba para o dia seguinte (claro que se encontra boa bomba, mas o povo tem o costume de usar essas).


Agora, dentro disso tudo, nada nos difere mais do que a forma de "hacer el mate" e degustar-lo. Os Argentinos fazem mates "chiquitos", de um gole "no más". O mate do gaúcho do RS é um mate para buenas (e longas) conversas, para pensar na vida. Se sorve, aos poucos. Não se bebe de pronto e se passa a cuia. O ritual de matear, portanto, é muito distinto.
No entanto, o mesmo mate que nos distancia, nos aproxima. Nas classes, aqui na Argentina, o mate, assim como no RS, é o meio mais fácil de fazer amizades. Todos compartilham do mesmo gosto, do mesmo prazer cultural de matear. Minhas aulas de teoria são aulas de mate também, um mate que traz o Rio Grande para perto da gente quando a gente está fora e que, também, traz a cultura do outro que se "intenta" desvendar para mais perto de nós.
Para aquellos que quieran aprender a cebar el mate, la figura abajo enseña:

Para aquellos que le gustan el mate, miren el sitio abajo: http://weblogs.clarin.com/cronicas/archives/serie_17_el_mate/
Muito legal
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