Querido irmão,


Para Aline, Aroldo e Antonia


Há um ano viviamos a alegria de dois nascimentos: a Antonia, que chegava carregada de luz, de boas vibrações para o nosso pequeno universo familiar, e o teu, como pai, definitivamente. 

Neste meses que se passaram a pequena se fez gigante. Ela te ensina todos os dias que a vida é um universo de sonhos indecifráveis. Toda manhã, um sorriso; cada minuto, uma descoberta. E a felicidade revelou-se simples e enorme como o teu coração. O mundo é outro com ela e ela, generosamente, te segura pela mão e te ensina a caminhar a delicadeza dos passos de menina. Já és outro, percebeste? 

Ao te ver, vejo o velho Aroldo - cuidadoso nos gestos e no modo de falar. Amoroso. Com Risada larga que é como um abraço. Contigo, ela estará sempre segura. Com ela, tu serás sempre feliz. Com vocês dois - pai e filha - vejo a vida renovando esperanças e minha alegria está completa.


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos
Como sabê-los? (...)

Que coisa louca
Que coisa linda

Que os filhos são!

(Vinicius de Moraes)



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