Chega de politicagem - eu quero política feita com verdade!

Há tempos que perdi a vontade de falar de política brasileira. Há tempos não tenho vontade de discutir sobre isso nas rodas de conversa, em sala de aula, com os alunos. A nossa política ensaboou, ficou escorregadia, virou politicagem. Hoje, não há (ou há raríssimos) político que tenha uma imagem (e seja de fato) confiável a ponto de nos posicionarmos favoráveis a ele, de corpo e alma. 

Eu já sou de um tempo apartidário. Na casa que cresci nunca existiu bandeiras. Sempre se falou em buscar o eleito pelo currículo público deste, levando em conta, realmente, o que este tinha feito de bom e o quanto não havia comprometido-se com as barbaridades que existem no meio. Este sempre foi o meu caminho: votei em pessoas.

E, olha - está difícil demais! Há muito interesse e só lembram da gente quando este interesse é realmente um benefício. É a lei do manda quem pode e obedece quem não tem consciência do que realmente trata a política. Uma hora, é tempo de dizer basta! 

O meu basta foi esta semana! Há dias vejo pelas redes sociais, pela televisão as figuras do mensalão tentando fugir descaradamente da cadeia. Chegamos ao ponto do mensalão pai, José Dirceu, conseguir um emprego com carteira assinada em um hotel no qual receberá cerca de 20 mil reais, salário este maior que o da gerente do estabelecimento. Chega, não! Chagamos ao ponto de um cidadão com a história de José Genuíno tentar burlar o seu estado real de saúde - e a saúde mental e emocional do povo brasileiro - para não cumprir seus 6 anos e 11 meses de prisão. Com todo respeito que tenho aos doentes, chega!

No Brasil que temos, vai preso quem rouba um frango para matar a fome da família. No Brasil que temos, raras pessoas conseguem ganhar 20 mil ao ano. No Brasil que temos as pessoas morrem na fila do SUS. No Brasil que temos, corrupto está solto, trabalhador não tem onde trabalhar. Basta!

A partir de hoje fica declarado que todo político de plantão terá que merecer o meu voto. E merecer não é tentar ludibriar-me com palavras bonitas e discurso vão. Isto é feio e já não serve mais! Eu quero ações, meus senhores! Eu quero honra! Eu quero retidão! Eu quero respeito com o povo que eu faço parte! E depois disto - eu quero que faça valer a pena nos representar publicamente. 
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